segunda-feira, 27 de maio de 2013

Em 27 de maio de 2013.

...me sinto como esse homem o tempo todo. Eu e o vazio que me preenche, o tudo, o nada. A sombra que corta o solo mostra um homem sem rosto. Não importa como eu me sinto, a sombra não muda, mesmo que eu esteja triste ou alegre, ela continua cortando o solo, absurdamente cruel, intocável.
A sombra

Olho para sombra
que produzo do chão
Ela me olha sem olhos
eu sei que me olha

Minha coragem
que vai à frente
Meu anjo escuro
Minha lúdica amiga medonha

Nela repousa o frescor
Eu a protejo em mim
que nem o sol pode vê-la

Na noite quando penso
que se foi embora
eu a vejo em cada resto de luz
dizendo que me ama,
que não me deixará jamais

Robson Renê Pereira


Um comentário:

  1. A sombra

    Olho para sombra
    que produzo do chão
    Ela me olha sem olhos
    eu sei que me olha

    Minha coragem
    que vai à frente
    Meu anjo escuro
    Minha lúdica amiga medonha

    Nela repousa o frescor
    Eu a protejo em mim
    que nem o sol pode vê-la

    Na noite quando penso
    que se foi embora
    eu a vejo em cada resto de luz
    dizendo que me ama,
    que não me deixará jamais

    Robson Renê Pereira

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